A importância da volatilidade no preço das opções - Options BR

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O blog tem como objetivo mostrar as operações que mais valorizaram no mercado de opções americano a cada semana. É voltado para quem entende do assunto e tem alguma experiência no mercado de opções brasileiro ou queira conhecer um pouco mais sobre o mercado americano e suas oportunidades.

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A importância da volatilidade no preço das opções

Como saber se uma opção está cara ou barata? Qual a referência para precificação de uma opção? 

Sabe-se que o valor teórico de uma opção é calculado utilizando utilizando a fórmula de Black-Scholes. Logo, sabe-se também que é possível extrair da fórmula a volatilidade precificada pelo mercado de acordo outros dados existentes, como taxa livre de risco, preço to ativo objeto, preço de exercício, tempo até o vencimento e etc.

Sem querer ser teórico, mas uma forma de verificar se uma opção está barata ou cara é observar a volatilidade implícita e histórica do ativo.

Separei alguns exemplos do exercício passado (26/01/2018) e deste exercício (02/02/2018) de empresas que divulgaram seus balanços recentemente.

1) Exercício (26/01/2018) - SBUX (Star Bux)
  • Volatilidade implícita em 28%, considerada alta para o ativo;
  • Após divulgação de balanço,
  • Abertura em GAP de baixa de -4,23%;
  • Um dia do vencimento.
SBUX (26/01/2018)

Observem da grade de opções abaixo que mesmo com todas estas variáveis a favor das opções OTM (com vega alto), as opções já estavam precificadas, ou neste caso, já estavam caras e não se valorizaram tanto.

Grade de Opções SBUX (26/01/2018)

2) Exercício (02/02/2018) - EA (Electronic Arts)
  • Balanço abaixo do esperado;
  • Volatilidade implícita em 32%;
  • Volatilidade histórica 28%;
  • Abertura em GAP de alta de +7,11%;
  • Dois dias para o vencimento;

EA (31/01/2018)

Como as volatilidades histórica e implícita apresentavam-se alta as opções OTM e ITM não se valorizaram tanto. Talvez para os olhos de nós brasileiros que estamos acostumados com os retornos de ativos brasileiros possa até ser alto, porém, está muito distante do que presenciamos semanalmente no mercado de opções americano.

Grade de Opções EA (31/01/2018)

3) Exercício (02/02/2018) - AMD 
  • Volatilidade implícita 69%;
  • Volatilidade histórica 41%;
  • Alta de +6,76%;
  • Dois dias para o vencimento;

AMD (31/01/2018)
O mesmo é observado no ativo AMD. Como a volatilidade implícita está alta quando comparada à ela mesma no historicamente, as CALL's não valorizaram muito.

Grade de Opções (31/01/2018)

Vejam que em cenários como este, operações de venda de volatilidade se beneficiariam bastante.

Um ponto importante para se pensar é que a volatilidade implícita de um ativo só pode ser comparada à ela mesma historicamente ou à volatilidade histórica. Pois cada ativo tem a sua própria liquidez, volatilidade histórica e suas peculiaridades. Portanto, não é porque a volatilidade implícita de SBUX está 28% e 69% VOL implícita a da AMD que a volatilidade de SBUX está baixa.












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